quinta-feira, março 31, 2005

Ainda bem..

...que se começa a fazer alguma coisa:

"...vai ter lugar um "workshop" sobre técnicas de ensino na Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho. As inscrições estão abertas..."

Os temas a abordar incluem:

"• How do students learn? How do teachers teach? What often goes wrong in the process?

• How do I plan a course? What do I do on the first day?

• How can I be a better lecturer?

• How can I get students actively involved in learning? How can I get them to learn from each other
(cooperative learning)?

• How can I teach students to think critically and solve problems creatively?

• How can I create tests that are both rigorous and fair?

• What student-related problems am I likely to face (classroom management, emotional crises, cheating, etc.)?
How should I deal with them?

• What other problems am I likely to run into (evaluating teaching, promotion and tenure, time management, etc.)? How should I deal with them?"

Inscrições em: http://www.ecsaude.uminho.pt/postgrad/Workshops/Effective.htm

Quem diria?

Lido no Blog do Arsélio o seguinte relato de um debate:

"Disse ele que as pessoas vão à escola para tirar a carta e que não há quem lá vá para aprender a conduzir e que pode acontecer que o instruendo assine o livro de ponto num número de vezes superior ao número de aulas frequentadas. De outro modo, um outro interveniente disse que os instrutores ensinam as pessoas para passar nos exames e não a compreender a lei para a respeitar nem a conduzir nas diversas situações que vai enfrentar na vida corrente. Por isso, dizia ele, o ensino da condução é mau só porque os exames são maus e mal feitos. Noutra altura, um dos intervenientes afirmou que há centros de exame vizinhos estando um sempre engarrafado de examinandos inscritos e outro quase sempre às moscas."

E esta, hein?!...

domingo, março 27, 2005

Uma ferramenta muito interessante

Uma ferramenta muito interessante para descobrir o que de novo e de notável vai aparecendo na internet e na blogosfera: Ponto media - weblog. Parabéns António Granado.

domingo, março 13, 2005

Preocupante

Segundo uma reportagem do jornal PUBLICO,


Apenas cerca de 30 por cento dos europeus afirmam-se interessados por temas de ciência, mas Portugal destaca-se como um dos países menos preocupados com assuntos científicos, com apenas 17 por cento da população interessada.


Estando Portugal com um taxa tão baixa não deixa de ser surpreendente que na Europa a diferença não seja muito grande.

Isto significa que a sociedade europeia de hoje se desinteressou pela Ciência? Mas então interessou-se por quê? Pela Filosofia?

Claro que há quem diga logo que a culpa é da educação; mas então isso sugere-me duas reflexões: 1) o problema não é exclusivamente português (embora em Portugal seja um pouco mais agudo, tal como noutros países, como a Itália); 2) as mudanças na educação não serão tão fáceis de descortinar e implementar, se a situação aflige toda a Europa.

Mais:


Os dados fazem parte do mais recente Eurobarómetro sobre as atitudes do cidadãos face à ciência e revelam uma descida acentuada entre 2003 e 2001, quando o grau de interesse era na ordem dos 50 por cento, na Europa, e 22 por cento em Portugal.


Diminiui o interesse pela Ciência na Europa entre 2001 e 2003? Será que em Portugal tal está relacionado com a asfixia financeira imposta ao Ciência Viva sem o aparecimento de um programa de divulgação científico alternativo (e melhor)? E na Europa? Também houve cortes; por exemplo uma série de seis programas de matemática para televisão foi desprogramada pelo canal ARTE, apesar de ter obtido o prémio d'Alembert atribuído pela Sociedade Matemática de França. Talvez o desinvestimento na divulgação científica seja um problema geral. Por que existirá esse desinvestimento?

Curvas Familiares

sábado, março 12, 2005

Ocorreu-me...

A tecnologia tem coisas que não lembram a ninguém...
mas quando se pensa que os problemas (nomeadamente
da educação) se resolvem pelo simples introduzir da tecnologia,
está-se logo a ver que não se vai resolver nenhum problema,
mas sim criar um novo problema.